O desentendimento entre os irmãos Ciro Gomes e Cid Gomes e cada dia mais visível, e nessa sexta-feira no evento posse do novo presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE), e que mesmo estando no mesmo local, eles se evitaram durante todo o evento, sempre ficando em locais opostos da sala.
Ciro e Cid chegaram e foram embora separados. As autoridades políticas tinham espaço reservado em uma das salas antes do início do cerimonial. Em um lado, na mesma roda, ficaram o ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, Ciro e Sarto. Os três são integrantes da ala pedetista que defende que o partido siga na oposição e não integre a gestão de Elmano.
Os três trocavam risadas e posaram para fotos com outros integrantes da legenda, como o presidente da Câmara Municipal, Gardel Rolim (PDT), e o deputado federal Mauro Filho (PDT). Ciro trocou palavras até com adversários, como o prefeito de Eusébio, Acilon Gonçalves (PL), e o deputado Carmelo Melo (PL), cujo mandato foi cassado nesta semana pelo próprio TRE-CE, e que recorrerá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Enquanto isso, Cid permaneceu do lado oposto do rescinto. Quando o cerimonial começou, o senador ocupou a mesa junto de outras autoridades. Ciro acompanhou sentado na primeira fila. Com o fim da posse, Ciro foi rapidamente embora e os irmãos não se cumprimentaram em público.
Motivo da Briga
Cid era partidário da manutenção da aliança com o PT e com o ministro Camilo Santana (PT). A movimentação era para apoiar a reeleição de Izolda Cela, que estava no PDT e havia assumido o governo com a saída de Camilo para disputar a vaga ao senado. Ciro foi defender de candidatura própria e acreditava no nome de Roberto Cláudio para o Governo do Ceará.
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