O Brasil teve a 5ª maior inflação de alimentos entre os países do G20 –grupo que reúne as 19 maiores economias do mundo– em 2024. A taxa foi de 7,69% no ano passado, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Na variação anual, o país só se saiu melhor que Argentina (94,7%), Turquia (43,6%), Rússia (11,1%) e Índia (8,4%). Os dados são de levantamento feito pela agência de classificação de risco Austin Rating com exclusividade para o Poder360.
Alguns países como Japão (6,4%) e México (4,4%) tiveram um desempenho melhor quanto à variação dos preços de bens e serviços.
Em 2024, a inflação cheia –que inclui outros itens– foi de 4,83%. O país também ficou em 5º ao se considerar este critério entre os países do G20. Quando se considera a inflação de alimentação no domicílio, a taxa brasileira no ano passado foi de 8,23%.
O economista afirma haver dificuldades para controlar os preços de produtos in natura e menciona a chance de repetição de problemas atrelados à seca em 2025. “A gente consegue controlar preços, talvez controlar, que eu digo, por meio de algumas medidas de produtos semielaborados, industrializados, mas in natura vai ser muito difícil por conta da questão climática”, diz.
Agostini também cita a ameaça do presidente dos EUA, Donald Trump, em taxar produtos brasileiros. “Agora com a questão de tarifas de importação que o Trump vem querendo aplicar, vai ficar ainda mais difícil”, declara.