O arroz ficou 1,91% mais caro em fevereiro de 2024, na comparação com janeiro. Considerando a variação mensal de fevereiro, o grão não está entre os itens da cesta básica com maior alta. Mas, considerando a oscilação em seis meses e um ano, o arroz toma com folga a liderança de itens que ficaram mais caros.
Na comparação com fevereiro de 2023, o arroz está 25,01% mais caro. Já em relação a agosto de 2023, o preço subiu 27,16%. O alto preço no varejo é motivado pela redução na produção do grão nos estados do sul do Brasil, que concentram grande parte da produção do País, segundo o analista de mercado das Centrais de Abastecimento do Ceará S/A (Ceasa), Odálio Girão.
“Há uma quebra da safra bastante acentuada nacionalmente. Não teve como o Brasil ter estoque para manter o ano de 2024 e se manter com preços estáveis. Com as colheitas, o preço tendeu a aumentar crescentemente durante todo o ano”, explica.
O analista ressalta que o Brasil ainda não é autossuficiente na produção do arroz, e depende de importações do grão de países asiáticos, como China, Índia e Tailândia; e da América do Sul, principalmente Paraguai e Uruguai.