O presidente nacional interino do PDT, André Figueiredo, afirmou, nesta sexta-feira (1º), que a executiva nacional do partido não vai acatar a carta de anuência dada pelo Diretório Estadual ao presidente da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), Evandro Leitão. O deputado federal disse, ainda, que o partido precisa de “paz”, mas que caso isso não aconteça, vai antecipar seu retorno à presidência estadual do PDT. que atualmente está na mão do senador Cid Gomes.
“Existe uma deliberação nacional proibindo qualquer carta de anuência, foi dada uma carta de anuência, e o jurídico do PDT nacional está tomando as providências (…) nós não temos condições de dar carta de anuência para quem foi eleito pelo PDT. Existe uma deliberação nacional estatutária e uma vedação expressa em uma resolução do Diretório Nacional (…) Não é verdade, que o PDT não irá judicializar. O PDT vai judicializar qualquer processo de desfiliação de quem tem mandato eleito pelo nosso partido”, explicou.
André Figueiredo relembrou que pode reassumir a presidência estadual do PDT “à qualquer momento”, destacando que não renunciou a presidência, apenas se licenciou. “O senador Cid Gomes veio para pacificar. Ele é a maior liderança do PDT no Ceará e isso eu nunca quis concorrer (…) mas o PDT precisa ter paz. Se não tiver paz, a gente retorna para a presidência do partido antes mesmo do final do ano”, afirmou.