O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), assinou na última 6ª feira, um ato para aumentar pelo 2º mês seguido a cota que os senadores têm para gastar com seus mandatos em viagens e propaganda, entre outras despesas. Com a medida, o limite médio mensal para cada senador será de R$ 46.402,62, um aumento de 65%, o reajuste poderá elevar os gastos em até R$ 4,9 milhões ao ano.

A cota é bancada com dinheiro dos pagadores de impostos. É usada pelos políticos para gastos como alimentação, transporte, hospedagem, escritórios e serviços de consultoria e propaganda.

O Senado tem 81 senadores, 3 para cada uma das 27 unidades da Federação. Os valores que cada senador pode gastar varia de Estado para Estado, por conta, principalmente, dos custos das passagens aéreas. O menor valor é para os eleitos pelo Distrito Federal (R$ 36.582,46). Já o maior é para os senadores do Amazonas (R$ 52.798,82), para cada 1 dos 3 representantes desse Estado.

Com o ato assinado por Alcolumbre, portanto, a cota parlamentar foi duplamente reajustada neste ano.

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