Durante a Parada Gay deste domingo, 2, que ocorre na Avenida Paulista, em São Paulo, um bloco de “crianças trans” se apresenta. No local, há crianças e adolescentes “uniformizados” com as cores da bandeira trans, rosa e azul.

Também é possível ver um homem vestido de borboleta em cima do que parece ser um caixote. No bloco, há faixas e estandartes com os dizeres “crianças e adolescentes trans existem”.

Presidente de ONG de crianças “trans” comparece à Parada Gay

A presidente da Organização Não-Governamental (ONG) “Minha Criança Trans”, Thamirys Nunes, também foi à Parada Gay. Em suas redes sociais, ela publicou um vídeo em que fala que existe uma “invisibilidade” de “crianças trans”.

“Vivemos um cenário de inviabilização e de pessoas que insistem em dizer que nossos ‘filhos, filhas e filhes’ não existem e que devem voltar ao armário”, afirmou a influenciadora. Ela, que é agenciada pela Mynd8, afirma ser mãe de uma “criança trans” de 9 anos.

Em seu perfil no Instagram, a ONG publicou um vídeo que mostra o bloco de “crianças trans” e uma bandeira nas cores rosa e azul com a frase “crianças trans existem”.

A ONG pede, nas redes sociais, uma “contribuição voluntária” por meio de uma chave Pix. A publicação afirma que a participação da entidade na Parada Gay é uma maneira de “lutar pelos direitos dos nossos filhos e filhas”.

Essa é a 28ª Parada do Orgulho LGBT+. O evento costuma reunir milhares de pessoas e promove atrações. Em razão das obras do metrô na Avenida Paulista, a Parada Gay ocorre no lado ímpar da via pela primeira vez na história. Os acessos estão livres pelas ruas Haddock Lobo e Bela Cintra, bloqueadas para o tráfego de veículos.

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