O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manifestou, na manhã dessa quarta-feira, 19, sobre a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em pronunciamento, Lula inverteu a logica do direito penal: Em vez de dizer que os acusadores teriam de provar os crimes cometidos pelo ex-chefe do executivo, Lula afirmou que Bolsonaro é quem deveria provar sua inocência.

Lula defendeu o direito à ampla defesa e disse que, se forem considerados culpados, “eles terão que pagar pelo erro que cometeram”.

O presidente citou indiretamente, no entanto, uma das conclusões mais graves da Polícia Federal: a de que o plano golpista envolvia a possibilidade de assassinar Lula, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes.

“Eu não vou comentar um processo que está na Justiça. O que eu posso dizer é que nesse país, no tempo em que eu governo o Brasil, todas as pessoas têm direito à presunção de inocência. Se provarem que não tentaram dar golpe e que não tentaram matar o presidente, o vice e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ficarão livres e serão cidadãos que poderão transitar pelo Brasil inteiro”, disse Lula.

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