Os deputados Cearenses Eunício Oliveira (MDB-CE) e Yury do Paredão (MDB-CE), lideram o ranking nacional de gastos com verbas de publicidades em seus gabinetes, o ex-senador Eunício gastou R$ 465,9 mil reais e Yury gastou 458 mil, deixando o Ceará com as duas primeiras colocação nesse ranking de gastança, completa o pódio o deputado Glaustin da Fokus (Podemos-GO).  A Câmara dos Deputados alcançou a cifra de R$ 86,2 milhões oriundos da cota parlamentar para o pagamento de ações de divulgação das suas atividades, somando tanto congressistas ativos quantos os suplentes que em algum momento assumiram ou estão assumindo em nome dos titulares. Onze deputados chegaram a ultrapassar, individualmente, R$ 400 mil em publicidade.

O PP é o partido com maior número de quadros dentre os 20 deputados com maiores gastos em cota parlamentar, com cinco deputados na lista. Em segundo lugar, empatam o MDB e o PT, com quatro cada um. Republicanos entra em seguida, com três parlamentares, seguido por União Brasil, com dois, e mais um membro do PL e outro do Podemos.

Na via oposta, o PL é o recordista em quadros dentre os 20 gabinetes com menor gasto em publicidade, com respectivamente seis nomes. PSD e Republicanos empatam em segundo lugar, com três nomes cada um. PT assume o terceiro, com dois deputados. MDB, Cidadania, PSDB e Novo possuem, cada um, um nome na lista. Juntos, eles gastaram R$ 99,8 mil.

Outros 30 deputados não gastaram recursos da cota parlamentar com divulgação, incluindo entre eles os líderes do MDB e PSD, respectivamente Isnaldo Bulhões Jr (MDB-AL) e Antonio Brito (PSD-BA), bem como o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Três nomes presentes na lista, porém, ocupam cargos no Executivo, possuindo outras fontes de publicidade ao seu alcance: André Fufuca é ministro do Esporte, Celso Sabino é ministro do Turismo e Guilherme Derrite é secretário de Segurança Pública de São Paulo.

A princípio, os gastos em divulgação de 2024 foram inferiores aos de 2023, quando a Câmara totalizou R$ 91,2 milhões com a divulgação dos gabinetes. O resultado de 2024, porém, pode estar subnotificado: parlamentares têm até 90 dias para declarar suas despesas com cota parlamentar, podendo a cifra aumentar até o final de fevereiro.

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