O Brasil ultrapassou a marca de cinco mil mortes por dengue neste ano. São 5008 registros até esta quarta-feira (7). Maior número de óbitos registrado desde o início do monitoramento feito pelo Ministério da Saúde, em 2000. O número pode ser ainda maior, já que outras 2.137 mortes estão sob investigação.

Até então, o número mais alto era o de 2023, quando 1.179 pacientes morreram pela doença durante todo o ano.

Em relação aos casos prováveis de dengue, o número já chega a 6.449.380 – o que significa que o coeficiente de incidência da doença, para cada 100 mil habitantes, é de 3176,1.

A análise demográfica dos casos prováveis de dengue mostra que 55% das infecções ocorrem entre mulheres, enquanto os homens representam 45% dos casos. A faixa etária mais afetada é a de 20 a 29 anos, seguida pelos grupos de 30 a 39 anos e 40 a 49 anos.

Por outro lado, os grupos que registram menos casos são os menores de 1 ano, os indivíduos com 80 anos ou mais, e as crianças de 1 a 4 anos. Esses dados sugerem que os adultos jovens estão mais expostos ao mosquito transmissor ou menos protegidos contra a doença.

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