Em meio a toda a tragédia que passa o Rio Grande do Sul, parece não ser a pauta prioritárias para alguns, um grupo de cerca de 40 alunos acampou no vão dos cursos de História e Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP), na tarde da última segunda-feira, em protestos contra Israel.
Os acadêmicos defendem, entre outros pontos, que a instituição rompa convênios com universidades israelenses que, segundo os manifestantes, têm produções científicas e tecnológicas também com objetivos militares e de ataques ao povo palestino. A mobilização é organizada pela Comitê de Estudantes em Solidariedade ao Povo Palestino e recebe o apoio de entidades sindicais e de partidos políticos.
Na rede social Instagram do movimento que promoveu a invasão na USP, o grupo afirmou que “nas últimas semanas o movimento estudantil internacional se colocou em cena ocupando e fazendo ocupações em diversas universidades” e que “organizou uma formação sobre a Palestina”.
O grupo considera que o ato não é contra o povo e a comunidade judaica, mas em defesa dos palestinos. A mobilização não tem data para acabar e a USP não se manifestou sobre a invasão.
Nos EUA, parte dos protestos tem exigido intervenção policial, com prisões em massa e ações adotadas pela Casa Branca para reestabelecer a ordem em episódios de violência e obstrução de espaços.