“A grande maioria dos servidores já estavam a par do debate sobre a conjuntura e as razões e argumentos para embasar seus votos. Por meio desta atuação, todos puderam debater a ‘oferta’ de 0% de reajuste para 2024 por parte do governo, mesmo diante das perdas salariais (de técnicos e professores) assim como repudiaram as constantes enrolações do governo durante as mesas de negociação e a falta de resposta e compromisso”, destaca SINDSIFCE em nota.

Sindicato também informou que já há uma reunião marcada com o reitor da instituição, o professor Wally Menezes, para o próximo dia 12, “em que o comando de greve deve encaminhar as tratativas sobre a pauta de reivindicações locais e sobre a construção do acordo de reposição, evitando a implementação de restrições ou retaliação de qualquer natureza aos servidores que aderirem ao movimento paredista”.

“Essa decisão (da greve) reafirma a luta dos servidores. Estamos em greve buscando reajuste salarial e reestruturação das carreiras”, diz Valmir Arruda, coordenador geral do SINDSIFCE.

A assessoria do IFCE informou que ainda irá se pronunciar oficialmente sobre o assunto. No entanto, entidade relembrou que nessa semana o reitor Wally Menezes recebeu representantes da diretoria colegiada do sindicato, onde “reiterou seu posicionamento de respeito e apoio às manifestações dos servidores e a relevância das reivindicações solicitadas”.

Com a adesão da greve, os trabalhadores se juntam aos servidores do Estado que deflagraram o movimento paredista nos últimos dias, sendo eles: os professores da Universidade Estadual do Ceará (Uece) e da Universidade Regional do Cariri (Urca) e os servidores do Detran.

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