O pré-candidato a prefeito de Fortaleza Capitão Wagner comentou em sua live nas redes sociais, sobre um caso que ocorreu essa semana onde uma criança de 4 anos foi estuprada em uma escola municipal de Fortaleza tendo como principal suspeito um professor da instituição de ensino, ele criticou o silencio das autoridades públicas, seja prefeito da capital, governador do estado ou secretário de segurança pública que não comentaram ou se posicionaram sobre o assunto.

“Ver uma criança sofrendo com o crime como esse e nenhuma autoridade veio a público para prestar apoio a família…A gente precisa urgente de um posicionamento do Governador do estado, do Secretário de Segurança municipal e do Prefeito de Fortaleza em relação a esse fato, não dá para se esconder diante da gravidade desse fato, não da para passar panos mornos, não dar para ficar calado, a sociedade precisa cobrar urgentemente, para saber o que está sendo providenciado para provar quem foi o monstro que cometeu o crime e segundo para prende-lo imediatamente”, afirmou Capitão Wagner em trecho de sua live nas redes sociais.

Um grupo de mães e responsáveis por alunos da Escola Municipal de Ensino Infantil e Ensino Fundamental João Paulo I se reuniu, na manhã desta quarta-feira, 27, para denunciar a falta de segurança na instituição. O movimento aconteceu na sede do estabelecimento, no bairro Bonsucesso, em Fortaleza, após um professor da unidade ser acusado de abusar sexualmente de uma estudante de 4 anos. O suspeito é um professor da escola, que foi afastado da unidade de ensino, conforme a Secretaria Municipal da Educação (SME).

“Minha sobrinha que me chama de mãe, chegou pra mim na sexta-feira, mesmo dia do estupro, e disse assim: ‘Mamãe, lá no colégio é um banheiro só. Toda vez que eu vou no banheiro já tem menino lá dentro. Já tem homem lá dentro’”, contou. Ela tem três sobrinhas e três primos que são alunos da unidade.

Após o caso ser divulgado nas redes sociais, diversas responsáveis buscaram a escola procurando um posicionamento. Conforme relatado pelas manifestantes, a escola teria colocado em dúvida a veracidade da denúncia, alegando que o professor acusado é homossexual.

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