Mais um aumento de imposto, o Governo Lula, por meio da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), autorizou um reajuste de 4,5% no preço dos medicamentos. A informação foi antecipada por Maurício Filizola, diretor do Sincofarma Ceará, entidade que representa as farmácias no Estado. Segundo Filizola, as farmácias repassarão os preços aos consumidores após a publicação oficial do reajuste no Diário Oficial da União, o que, frisa ele, normalmente ocorre no dia 31 de março.

Farmácias repassarão em abril A tendência, portanto, é que a partir de 1º de abril, os valores comecem a ser atualizados nas farmácias. “Geralmente, as farmácias aguardam a chegada dos cadernos de preços, até para comprovar para o consumidor final”, diz o empresário. Esse reajuste é efetuado anualmente. Os critérios são estabelecidos pela Cmed. Neste ano, todos os remédios sofrerão o mesmo percentual de reajuste. ICMS Este será o segundo impacto no preço dos remédios neste ano. No início de 2024, os medicamentos sofreram inflação por conta do reajuste do ICMS, imposto estadual.

“Temos alternativas para economizar, como os genéricos, que têm diferença de preço de pelo menos 35% em relação ao medicamento de referência; temos os programas de benefícios de medicamentos, muito presentes na indústria farmacêutica, que chegam ao consumidor final, e temos a farmácia popular”, orienta Filizola, que também é proprietário da rede Santa Branca.

Fonte: DN
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