O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, disse, nesta quinta-feira, 1°, que o TSE e o Ministério da Justiça vão ter um grupo de trabalho para rastrear pessoas que “atentam contra a democracia”. De acordo com Moraes, a Polícia Federal (PF) vai compor os integrantes do colegiado, ainda não anunciados. “Trata-se de um grupo de execução, com membros do TSE e da PF, para que nós possamos aprimorar o que já vem sendo feito, no sentido do rastreamento daqueles que atentam contra a democracia e a livre vontade dos eleitores, espalhando discursos de ódio e antidemocráticos.” explicou Moraes.

Conforme Moraes, em março, todos os presidentes dos tribunais regionais eleitorais serão convocados para que colaborem na “prevenção e repressão aos criminosos que atentam contra a democracia”.

Discurso de abertura de Moraes no TSE

Na abertura dos trabalhos da Corte, Moraes voltou a falar, sobre a regulamentação das redes.

“Há 35 países democráticos que regulamentaram essa utilização, sem qualquer risco, afronta ou atentado às liberdades de expressão, comunicação e campanha”, disse Moraes, ao mencionar duas leis aprovadas pela União Europeia.

Conforme Moraes, trata-se de um assunto internacional. “As big techs, que dominam o mercado nas redes sociais, de informação, acabaram sendo, e se fizeram ser instrumentalizadas, são multinacionais internacionais”, observou o presidente do TSE. “Então, é necessário, não só que haja regulamentação nacional, como também importantíssimo que haja, assim como a ONU, que completamos 75 anos da Declaração Universal dos Direitos do Homem, que entre, como já vem entrando nessa discussão.”

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