O Partido dos Trabalhadores (PT) acionou o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados para pedir a cassação do mandato de Messias Donato (Republicanos-ES), alvo de agressão do deputado Washington Quaquá (PT-RJ). A sigla protocolou o documento nesta quinta-feira, o motivo que seria porque Donato e os parlamentares da oposição teriam ofendido o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus ministros.

A cena de violência ocorreu na quarta-feira 20, durante a cerimônia de promulgação da reforma tributária. O partido alega que, ao assistir às supostas ofensas contra Lula e tentar gravá-las, para posteriormente divulgá-las nas redes sociais.

“Um gesto que visava [sic] derrubar seu equipamento de filmagem e o impedir de continuar a registrar o comportamento indecoroso dos parlamentares que atacavam grosseiramente o presidente da República”, escreveram a deputada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do partido, e Zeca Dirceu, líder da sigla na Câmara.

Na ocasião, Lula, que estava na sessão, ouvia vaias por parte da oposição e torcidas por parte da base governista. Na gravação, Quaquá, que estava filmando os deputados com o celular, diz aos parlamentares da oposição que iria “representá-los” na Comissão de Ética.

Depois, Quaquá chama um dos deputados de “viadinho”, e Donato segura o braço do petista. Em seguida, Quaquá dá um tapa no colega.

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