Nesta quinta-feira (7), o juiz Fábio Nunes de Martino, da 13ª Vara Federa de Curitiba, onde são julgadas as ações da Operação Lava Jato, absolveu o ex-deputado José Dirceu das acusações de lavagem de dinheiro. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), Dirceu lavava dinheiro por meio de contratos com as empreiteiras Engevix e UTC. Mas, para Martino, a acusação não conseguiu comprovar o crime.

O ex-líder petista foi acusado em 2017, no mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu habeas corpus para o político que estava preso desde 2015.

O MPF acusava Dirceu de ter recebido R$ 2,4 milhões da UTC e da Engevix em troca de contratos firmados com a Petrobras, entre 2011 e 2014.

Todos os demais acusados pelo mesmo crime também foram absolvidos: o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto; o irmão de Dirceu, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, e os engenheiros Gerson de Melo Almada e Walmir Pinheiro Santana, ex-executivos da Engevix e da UTC.

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