Na noite do sábado 4, militantes “pró-Palestina” vandalizaram a Casa Branca, residência e local de trabalho do presidente dos Estados Unidos. Eles sacudiram o portão de uma entrada da mansão enquanto gritavam xingamentos ao presidente Joe Biden, e fizeram vandalismo com impressões manuais utilizando tinta vermelha. Eles também tentaram escalar os portões, de acordo com a Fox News.
Os manifestantes também cobriram a estátua do general Marquis de Lafayette, perto do Parque Lafayette, com grafites e bandeiras palestinas. Eles protestavam contra o apoio que o governo norte-americano tem dado a Israel, que foi invadido por terroristas do Hamas em 7 de outubro. Na data, o grupo matou 1,4 mil pessoas.
Agitando a bandeira palestina, os manifestantes subiram até metade da cerca da Casa Branca. Muitos gritavam “Palestina livre” em uníssono. Outros gritaram “cessar-fogo agora!”.
Houve ainda militantes que gritavam “Allahu akbar”, que significa “Alá é Grande” é árabe – e que tem sido usado por fundamentalistas islâmicos em ataques terroristas a nações democráticas.
“Viemos aqui para permitir que as nossas vozes e os nossos corações sejam ouvidos e esperando que mudemos a forma como as pessoas veem este conflito”, disse a manifestante Manar Ghanayem ao jornal norte-americano Washington Post.
O Serviço Secreto dos Estados Unidos disse que tudo foi resolvido sem incidentes. “Os manifestantes estão começando a se dispersar da área e a tentativa de invasão do portão anterior foi tratada sem incidentes por oficiais da Divisão Uniformizada do Serviço Secreto e equipes de apoio”, disse Anthony Guglielmi, chefe de comunicações do Serviço Secreto, à Fox News.
Ron Halber, diretor executivo do Grupo de Relações com a Comunidade Judaica, falou que os manifestantes “estão apoiando de todo o coração uma organização terrorista homicida que massacrou 1.400 israelenses a sangue frio e tomou vários civis como reféns, inclusive de nosso próprio país.” Ele disse que os militantes são “desinformados e reacionários, e a história os julgará por se colocarem ao lado de terroristas em vez de apoiar uma democracia que tenta se defender.”