O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Benedito Gonçalves, votou, nesta quinta-feira, 26, pela condenação de Jair Bolsonaro, em novas ações contra o ex-presidente no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A sessão continuará na próxima semana, informou o TSE. Acompanhou Gonçalves o ministro Floriano Marques, indicado pelo presidente Lula para compor o TSE. Por ora, Raul Araújo é o único magistrado da Corte a abrir divergência, além da condenação, o ministro relator estipulou multa de R$ 425 mil.
Hoje, o TSE julgou ações que acusam Bolsonaro de abuso de poder político e econômico e uso indevido dos meios de comunicação, durante o 7 de Setembro.
O TSE está analisando três ações: duas movidas pela senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS), eleita na esteira do bolsonarismo em 2018, e uma do PDT.
Se a Corte acolher os pedidos, Bolsonaro continuará inelegível, até 2030, em virtude de uma primeira condenação. O que há de novo, porém, é a possibilidade de pagamento de multa. Relator dos processos, Gonçalves estipulou R$ 425 mil.
Candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro, o ex-ministro Braga Netto pode ter de desembolsar quase R$ 215 mil para pagar a possível penalidade.