Uma jovem israelense de 25 anos tem sido aclamada como heroína depois de liderar moradores de um kibbutz, a um quilômetro da Faixa de Gaza, a reagirem contra terroristas durante a ofensiva do Hamas contra Israel. Inbar Lieberman ajudou a coordenar medidas de defesa que levaram à morte de mais de 20 extremistas do Hamas e evitaram um massacre na comunidade de Nir Am.

Na hora do ataque, Nir Am contava com apenas uma equipe de segurança, com 12 membros. Ela armou voluntários e os orientou a ficar em posições estratégicas pela comunidade. A própria Inbar matou cinco terroristas do Hamas e liderou outros moradores a abaterem mais de 20 durante um cerco que, ao todo, durou quatro horas.

Em entrevista ao site Israel Hayom, a moradora Ilit Paz exaltou ações consideradas “decisivas” da jovem de 25 anos.

— Foi incrível. Meu marido fazia parte da unidade de prontidão que trabalhou para evitar mortes. Eles ouviram os tiros e fizeram contato por conta própria com outros membros da unidade de prontidão e com Inbar. Eles foram orientados a ficar em alerta, mas Inbar tomou a decisão de não esperar. Na verdade, o fato de terem feito isso cedo evitou dezenas de vítimas.

O jornal local Maariv Daily elogiou a coragem de Inbar e destacou a necessidade de ela ser condecorada.

“A história de seu heroísmo é uma história que permanecerá na tradição israelense por gerações”, disse o diário.

O kibbutz de Inbar passou pela invasão praticamente ileso. No entanto, outras comunidades registraram dezenas de mortes. Militares israelenses encontraram cerca de 40 bebês e crianças mortos na comunidade de Kfar Aza, atacada pelo Hamas no sábado, segundo afirmou um canal de televisão local, que visitou a área nesta terça-feira.

No último sábado, terroristas do Hamas avançaram sobre o território de Israel, em invasões por terra, mar e via ações com foguetes e com paraquedas, num ataque-surpresa que deixou mais de 1,2 mil israelenses mortos e 2,7 mil feridos. De acordo com veículos de imprensa britânicos, como o “The Sun” e o “DailyMail”, ao perceber a chegada dos extremistas, Inbar distribuiu armas a moradores da comunidade de apenas 700 habitantes.

 

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