O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), declarou que usos excessivos da Polícia Federal (PF), que já estavam resolvidos, estão voltando a florescer no atual governo. O parlamentar citou como exemplo o caso do general Walter Braga Netto, a declaração foi dado ao jornal Folha de São Paulo.

Lira também condenou os acordos de delação premiada feitos com réus presos, chamando-os de “impossíveis”, em referência à situação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-assessor de Bolsonaro.

O deputado criticou, ainda, a ausência de aval do Ministério Público em delações, pois ele é o dono da ação. “Acho que quando você começa a extrapolar os seus limites, você começa a desvirtuar o sistema institucional brasileiro.”

Ao ser questionado se PP fará uma aliança com Lula ou com a oposição nas eleições presidenciais de 2026, o presidente da Câmara dos Deputados preferiu se esquivar.

Para ele, Bolsonaro não está “nem de longe” fora de uma futura disputa política. Embora o ex-presidente tenha sido julgado inelegível, Lira avisa que ele poderá apoiar outro candidato ou até mesmo conseguir reverter a condenação no Supremo Tribunal Federal.

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