No processo de análise das contas do Governo do Estado de 2022, relativos a gestão de Camilo Santana e Izolda Cela, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) fez ressalvas ao Executivo sobre as contas da Previdência, que é responsável pelo pagamento de aposentadorias e pensões dos servidores estaduais. A corte identificou um déficit superior a R$ 1 bilhão entre os fundos de servidores civis e militares. Além disso, prevê o crescimento desse resultado negativo até 2035.

O montante de R$ 1 bilhão, argumentam os conselheiros da Corte, poderia ser investido em áreas vitais para a população, como educação, saúde e segurança pública. Portanto, além da preocupação, a Corte recomenda que o Estado implemente medidas para sanar o déficit

“Em relação ao Demonstrativo do Plano Financeiro, o qual apresenta as maiores despesas previdenciárias, observa-se uma tendência crescente de resultado previdenciário negativo até o ano de 2035, resultando em um aumento da necessidade de aportes por parte do Estado para cobertura das insuficiências financeiras”, diz o relatório do TCE.

Durante o julgamento, os secretários estaduais das áreas econômica e jurídica reconheceram o resultado negativo, especialmente do fundo chamado Funaprev. No entanto, ressaltaram que as providências já tomadas pelo Executivo devem remediar o problema a longo prazo.

 

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