A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs informou que Ana Toni, secretária da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, é ligada ao Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). No Ipam, ela ocupa o cargo de conselheira deliberativa. Em 2021, o Ipam recebeu quase R$ 25 milhões do Fundo Amazônia, abastecido majoritariamente com recursos estrangeiros, sobretudo de Alemanha e Noruega, para um projeto de regularização ambiental.

Dessa forma, a CPI vê possível conflito de interesses. Isso porque poderia haver favorecimento na distribuição de recursos. No governo Lula, Ana dirige a Secretaria de Mudança do Clima.

Além de Ana, Marina também faz parte do conselho do Ipam, mas em uma posição “honorária”. O presidente da CPI, Plínio Valério (PSDB-AM), chamou a relação entre a ministra do Meio Ambiente e a ONG de “promíscua”.

Os gastos feitos pela ONG, com o dinheiro vindo de fora, mais recursos dos pagadores de impostos brasileiros, são considerados altos, por integrantes da CPI. Portanto, essa ONG também entrou na mira da CPI.

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