A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs interpelou a ligação entre a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). A Ong recebeu quase R$ 25 milhões do Fundo Amazônia para viabilizar o Projeto de Assentamentos Sustentáveis.
Em virtude de ocupar o cargo de chefe do ministério, Marina compõe o Comitê Orientador do Fundo Amazônia, cuja atribuição estabelece diretrizes e critérios para aplicação dos recursos do Fundo. Dessa forma, Marina poderia ajudar a direcionar os recursos para a ONG.
De acordo com a CPI, Marina é conselheira honorária do Ipam. Portanto, haveria conflito de interesses. Assim sendo, os senadores puseram em xeque a legalidade da atuação da ministra. Isso porque Marina supostamente privilegia ONGS.
O presidente da CPI das ONGs, Plínio Valério (PSDB-AM), chamou de “promíscua” a relação entre a ministra do Meio Ambiente e o Ipam.