Um grupo de pessoas encapuzadas e fortemente armadas que se diz parte da facção criminosa Los Lobos, uma das maiores do Equador, assumiu a autoria do atentado contra o candidato à Presidência Fernando Villavicencio. O político foi morto a tiros na noite desta quarta-feira (9) após evento de campanha em Quito, a capital equatoriana.

Em um vídeo nas redes sociais, um porta-voz do grupo lê um comunicado no qual insinua que o candidato fez um acordo com o crime organizado e não cumpriu as promessas.

“Queremos deixar bem claro a toda nação equatoriana que cada vez que os políticos corruptos não cumprirem com as promessas que estabelecemos quando recebem nosso dinheiro —que são milhões de dólares—, para financiar suas campanhas, serão executados”, diz um porta-voz rodeado de criminosos vestidos de preto e com máscaras cobrindo os rostos enquanto exibem armas de fogo.

Segundo a rede estatal britânica BBC, cerca de 8 mil pessoas fazem parte do grupo, que é dissidente da facção “Los Cocheros” (braço do Cartel de Sinaloa no Equador).

Envolvidos com tráfico internacional de cocaína, o grupo Los Lobos também esteve envolvido em mortes brutais dentro de presídios no Equador recentemente.

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