O Senado vai gastar R$ 1,2 milhão com móveis novos para os apartamentos funcionais dos parlamentares, além da residência oficial do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco.
A encomenda de 230 itens inclui dez sofás de quatro lugares, cuja unidade sai por cerca de R$ 20 mil, dez mesas de jantar, ao preço de quase R$ 15 mil cada uma, com 80 cadeiras com “pés estilo Luís XV”, além de 20 mesas de centro e aparadores.
Conforme a cesta de compras de móveis do Senado, a madeira dos objetos tem de ser “maciça, com densidade seca”. “Deve estar seca e sem indícios de umidade, fungos, furos de insetos nem cheirosindicativos dessas e outras deteriorações que afetem o valor, a utilidade, a resistência e a estética do material”, diz o Senado.
A justificativa para a compra é “repor e mobiliar adequadamente as unidades funcionais, de modo a não comprometer as condições de habitabilidade dos imóveis”.
Hoje, 63 senadores usam os imóveis funcionais, que incluem alguns que estão licenciados para ocupar cargos no governo federal, como os ministros Flávio Dino (Justiça), Camilo Santana (Educação), Renan Filho (Transportes) e Wellington Dias (Desenvolvimento Social). O salário mensal de um senador é de pouco mais de R$ 40 mil.