A crise no Ceará fica cada vez mais clara é mostrada através dos números, de acordo com o Painel Mapa de Empresas da Secretaria de Produtividade e Competitividade, do Ministério da Fazenda 36 mil empresas fecharam as portas no Ceará, o numero é 41% maior do que o registrado no mesmo período de 2022.

Com este cenário, o estado é o 9º do país com mais empreendimentos encerrados entre janeiro e junho deste ano. Ao todo, foram fechadas 34.748 microempresas, 458 firmas de pequeno porte e 796 negócios de outros tamanhos. O levantamento não explica o que motivou as empresas a finalizarem as atividades.

“Muitas vezes, o novo negócio é fechado pela incapacidade de se manter ao longo do tempo, pela pouca experiência em gerir uma empresa, pela falta de gestão do capital de giro, pelo não entendimento sobre contas a pagar e receber. A alta taxa dos juros também dificulta a manutenção dos pequenos negócios.”, avalia o economista Ricardo Coimbra.

Para além dos benefícios, como tomar decisões, ganhar mais dinheiro e ter flexibilidade de horário, manter uma firma funcionando requer conhecimento sobre finanças.

“O empreendedor deve procurar mecanismos de orientação no momento de abrir o próprio negócio. Com a perspectiva de melhora no cenário econômico para os próximos anos, é esperado que o percentual de fechamento de empresas reduza”, ressalta.

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