Em entrevista a folha de São Paulo, o assessor especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assuntos internacionais, Celso Amorim, falou sobre o massacre que aconteceu em Bucha, onde se estima a morte de mais de 400 civis em março de 2022, mas o assessor não confirma o caso, mesmo com as provas visuais Amorim minimizou a gravidade dos ataques por se tratar de fotos
“Obviamente, somos contra as atrocidades e contra as mortes em qualquer lugar que ocorram”, disse o assessor de Lula. “São imagens fortes, não vou entrar em detalhes. Mas não dá para tirar conclusões totalmente, são fotos.”
A cidade, localizada a 30 quilômetros da capital, Kiev, Amorim disse que visitou uma exposição fotográfica dentro de uma igreja, a qual expõe a destruição em Bucha. Ele conversou com o pároco local por cerca de 15 minutos. A Ucrânia encaminhou provas documentais das mortes ao Tribunal Penal Internacional (TPI), enquanto a Rússia nega a agressão.
Ao retornar para Kiev, o assessor conversou por uma hora e quinze minutos com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em um local não revelado.
Amorim disse ter proposto ao líder ucraniano um processo diplomático. A ideia é que Kiev e Moscou se reúnam em uma cidade e estabeleçam contato por meio de intermediários não alinhados a nenhum deles.