Os servidores público do Ceará foram na tarde de ontem (04/05) em frente a Assembleia Legislativa do Ceará, fazer um protesto contra o baixo reajuste apresentado pelo Governo Elmano, lembrando que a proposta é de um aumento de 5,8% fracionados em duas parcelas, o que desagradou os representantes de várias categorias do serviço público estadual.

Representantes do Fórum Unificado das Associações e Sindicatos dos Servidores Públicos Estaduais do Ceará (Fuaspec) foram recebidos por deputados e ficou agendada reunião na segunda-feira, 8, com o líder do governo, Romeu Aldigueri (PDT).

O fórum reúne 36 entidades representativas e reivindica que o reajuste seja de 9% e estendido ao auxílio-alimentação, que foi negada por representantes do governo durante reunião com a Mesa Estadual de Negociação Permanente. A contraproposta apresentada pelo Estado é de 5,8 % de reajuste parcelado em duas vezes, sendo a primeira para junho e a segunda para outubro, além do pagamento retroativo de 3% de janeiro a junho de 2023 a ser pago em 2024.

A expectativa era que o projeto de lei que regulamenta o reajuste chegasse à Assembleia já terça-feira, mas o prazo segue em aberto diante de mais uma rodada de negociação. “A relação de diálogo dos sindicatos com o governo precisa ser restabelecida, e sei que o Elmano é aberto a isso. Sabemos que existem questões estruturais do ponto de vista econômico, mas podemos buscar um consenso”, ressaltou o líder do PT, De Assis Diniz. Ele foi um dos que estiveram no grupo que recebeu os sindicalistas e confirmou a reunião na segunda.

“Nós conseguimos ganhar tempo para negociação, porque a gente já agendou uma reunião com o líder do governo. Inclusive sinalizaram para que a gente pode aperfeiçoar e melhorar essa proposta que está sendo apresentada pelo governo e já temos um indicativo desse compromisso que a gente vai conseguir de alguma forma melhorar a proposta”, disse a coordenadora geral do fórum e presidente do Sindicato dos Assistentes Sociais do Ceará, Ravenna Guimarães.

 

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