A crise começa a chegar no Brasil, nos últimos dias o Ceará Antenado vem trazendo várias notícias sobre fechamentos e falências de grandes redes de lojas no país, e os números mostram que não é só impressão ou opinião, de acordo o Serasan Experian cresceu em 44% o pedido de falência no primeiro trimestre desse ano, em relação aos primeiros 3 meses de 2022.

Quase dois terços dos requerimentos de falência foram feitos por Micro e Pequenas Empresas (MPEs) – 60 de 97, no total. Ainda completam a lista as médias empresas, com 19, e os grandes negócios, com 18 pedidos em março, no total.

O número de pedidos de recuperação judicial no Brasil também cresceu em março deste ano: 6,8% . Os dados indicam que houve um total de 94 requerimentos no mês, ante 88 pedidos no terceiro mês de 2022.

Em relação ao primeiro trimestre, o aumento foi bem mais expressivo. Nos três primeiros meses de 2023, o número de empresas que entraram na justiça com pedido de recuperação judicial foi 37,6% maior na comparação com o mesmo período do ano passado.

Para o economista do Serasa Experian, Luiz Rabi, três fatores que abalam a situação financeira das empresas são responsáveis por aumentar os pedidos de recuperação judicial e falências no começo deste ano: juros altos, economista estagnada e aumento da inadimplência dos consumidores.

“(A inadimplência) vem batendo um recorde histórico e quando o consumidor fica inadimplente, ele está deixando de pagar uma empresa, ou seja, do outro lado do balcão normalmente é uma PJ, pode ser um banco, uma instituição financeira, mas também pode ser um varejo, pode ser um uma empresa prestadora de serviço que acaba não recebendo aquilo que deveria estar recebendo dos consumidores”, avalia o economista.

 

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