O Ministério Público do Ceará, Através do Promotor de Justiça Sergio de Henrique de Almeida Leitão, pediu o afastamento de 11 Vereadores de Pacajus por pelo menos 120 dias, pelo crime de propina na eleição da nova mesa diretora da Câmara Municipal em 2022, além de votações importantes como a Lei Orgânica do Munícipio.
Com grande conjunto de provas colhidas pelo Ministério Público, que inclui conversas pessoais entre vereadores, mostrando combinação de votos e pedidos de propina, decidiu-se pelo o pedido de afastamento dos vereadores Alaeldio Gomes Agostinho, Aurélio Bezerra Almeida, Francisco Erlando Lima do Nascimento, Reginaldo Firmino Bento, Reginaldo Benício de Castro, Rodrigo Menezes Araripe, Francisco Arido do Santos conhecido como Chichico, Ronielly Masciel da Costa, Rhaisa Maria Braga Diogenes Menezes e o suplente Laurentino Carlos Martins de Oliveira, conhecido como Carlinhos da Aldeia por pelo menos 120 dias, proibindo inclusive que o mesmos tenham acesso ao prédio da Câmara municipal de Pacajus, bem como a proibição de quaisquer forma de contato entre si.
No documento apresentado pelo MP, ele entende que a continuidade desses vereadores no cargo poderia continuar a usar o cargo público para prática de novas infrações penais e obtenção de mais vantagens ilícitas, ou mesmo com a possibilidade de o exercício do cargo vim a interferir nas investigações.
O Promotor Sergio Henrique ainda diz que há indícios do cometimento de crimes tais como peculato, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, associação criminosa e fraude a licitação, deixando claro que as investigação continuarão na busca de apurar esses e outros crimes cometidos no caso.
A Câmara Municipal de Pacajus possui 15 vereadores, se tal decisão for acatada pela justiça teríamos uma mudança na composição geral daquela casa.