O Supremo Tribunal Federal (STF) disponibilizou aproximadamente R$ 30 mil para comprar roupas específicas que serão usadas em sessões no plenário, pelos ministros do STF e seus assessores.

De acordo com a encomenda, as quatro “becas de gala” (cuja unidade custa R$ 1,6 mil) precisam ser “confeccionadas em cetim de cor preta, até a altura do tornozelo, barra simples, com abertura frontal transpassada, presa na gola por dois botões forrados do mesmo material”.

As dez togas têm de ser “confeccionadas em microfibra ou cetim, de cor preta, com abertura frontal e corte godê até a altura do tornozelo; golas arredondadas em corte godê, amplas (medindo 15 centímetros de largura), forradas, entreteladas, e todas pespontadas”.

Já as quatro camisas (cuja unidade sai por R$ 450) precisam ter sua composição “100% de algodão com fio egípcio”, de cor branca, com frente pregueada e colarinho tipo smoking. “Deverá ainda possuir bordado com o nome do ministro do STF, por extenso, fonte Arial, caixa-alta, fixado na parte interna do colarinho, com linha de cor preta”, exige o STF.

Também o “cinturão” solicitado para os ministros do STF possui critérios específicos: cetim preto, com 15 cm de largura, e beca de gala, contendo bordado de linha branca na parte interna com a sigla do ministro. A Corte solicitou um, ao preço de cerca de R$ 400.

Conhecidos como “capinhas”, os assistentes dos ministros serão contemplados. O STF quer 15 capas com descrições semelhantes às roupas do ministro, além das duas iniciais do juiz do STF para quem o servidor trabalha.

“O fornecedor deverá apresentar amostras do tecido antes do início da confecção, para aprovação pelo STF”, diz a Corte, na descrição de cada peça. Ao todo, serão 44.

Fonte: Tribunal de Contas

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