O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), disse, nesta quarta-feira, 24, que pediu ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, o fim dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes. Além de Marinho, estiveram na reunião os senadores Hamilton Mourão (Republicanos-RS), Izalci Lucas (PSDB-DF) e Marcio Bittar (União Brasil-AC).
“Falamos da nossa preocupação com o padrão que se estabeleceu no STF, de se abrir inquéritos de ofício”, disse o parlamentar, em conversa com jornalistas. “O que era excepcional em 2019, se tornou algo corriqueiro.”
Marinho disse ainda que o argumento usado para a abertura dos inquéritos segundo o qual Bolsonaro ameaça a democracia, hoje não vale mais. Isso porque Lula é o presidente. “Não faz sentido a perpetuação desses inquéritos”, disse. “A Constituição precisa ser cumprida.”
Conforme o líder da oposição no Senado, Moraes deveria abir mão do processo, “até para que haja isenção”, em virtude da suposta ameaça que recebeu de manifestantes do 8 de janeiro.
Marinho disse ainda que conversou com o presidente do STF sobre a ação da PF que teve como alvo o deputado Carlos Jordy (PL-RJ), líder da Oposição na Câmara.
– Nós temos uma preocupação muito especial com o que aconteceu com Carlos Jordy. Para nós, independente do mérito, o mais preocupante é a forma. A maneira como está acontecendo vai na contramão do que determina a Constituição – destacou.