A ONG Transparência Internacional apontou, por meio das redes sociais, que a corrupção foi normalizada no Brasil. “Retrato do Brasil em 2025: o presidente só pronuncia a palavra “corrupção” pra criticar o seu combate, o tribunal constitucional do país anistia corruptos em série, peculato tem apelido carinhoso de “rachadinha”, um representante do povo no Parlamento confessa esse crime e ao invés de ir preso, ganha “sweetheart deal” da PGR e paga uma multa irrisória em 12x sem juros”, disse a ONG em publicação nas redes sociais.

Janones reconheceu que recorreu à prática de rachadinha no início de 2019 “devido ao fato de estar com o nome negativado no SPC e Serasa”. Ele fez acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR) e irá devolver R$ 131,5 mil para por um fim à investigação sobre as suspeitas rachadinha em seu gabinete. Ele disse que pediu a um de seus assessores um cartão de crédito para custear despesas pessoais.

A crítica da ONG ocorre em meio à divulgação do Índice de Percepção da Corrupção (IPC) de 2024, que mostrou o pior desempenho da história do Brasil no ranking. O país ficou na 107ª posição, empatado com outras nações como Nepal, Argélia, Malauí, Níger, Tailândia e Turquia. Esse é o pior resultado desde o início da série histórica do IPC, em 2012. O relatório destacou que a queda na pontuação do Brasil foi influenciada por fatores como o silêncio do presidente Lula em relação à corrupção, bem como pela permanência do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, no cargo, mesmo após ser indiciado pela Polícia Federal por corrupção passiva, fraude em licitação e organização criminosa.

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