Mais um aumento pode está a caminho, pelo menos é o trazem a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), que diz que o preço da gasolina no país está 10% mais barato que o preço praticado no Golfo do México.
Para o Cbie (Centro Brasileiro de Infraestrutura), a defasagem da gasolina já ultrapassa os 13%, o que poderia levar a um aumento de R$ 0,50 por litro. Na avaliação da Abicom, o aumento deveria ser de R$ 0,35 por litro nas refinarias para atingir a paridade.
Segundo a Baker Hughes, o nível de atividade das unidades norte-americanas é o mais baixo em cerca de seis meses, apontando para uma possível redução da oferta de óleo no país no curto prazo. Contribuindo para a retração do preço do petróleo, a China estabeleceu uma meta de crescimento para este ano, de cerca de 5%, considerada “modesta” por especialistas.
Em entrevista recente, o novo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que, depois de formar sua equipe – o que vai ocorrer em uma assembleia de acionistas marcada para 27 de abril -, vai alterar a política de preços da estatal. Até lá, porém, a Petrobras seguirá a política de paridade de importação (PPI) implantada em 2016 pelo governo de Michel Temer.
Em maio, o PPI será reavaliado e os preços da estatal não devem mais perseguir a paridade com os preços internacionais, mas continuarão baseados nas cotações praticadas no mercado externo e terão diferenciações regionais.