Os parlamentares governistas que compõem a CPMI do 8 de Janeiro no Congresso receberam ordem expressa para evitar o depoimento do general Gonçalves Dias, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Com maioria numérica, conseguiram ganhar fôlego até a próxima semana.

Para os holofotes da imprensa, o grupo liderado por Randolfe Rodrigues (AP) vendeu a narrativa de que é mais articulado e preparado para uma comissão desse porte. Conseguiu emplacar nesta terça-feira, 13, a votação de requerimentos em bloco – como quebra de sigilos e convocações.

Mas a preocupação do governo é outra: G.Dias, como é conhecido o ex-guarda-costas de Lula, deixou o governo “pela porta dos fundos”, como afirmam os próprios deputados do centrão que estão ajudando o governo em troca de cargos e emendas parlamentares.

Ao ganhar tempo empurrando o depoimento de G.Dias, considerado inevitável porque terá de constar do relatório final da CPI, o governo aguarda que o Supremo Tribunal Federal (STF) acelere o desfecho do 8 de janeiro na Corte.

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