Após a notícia de que o governo Lula está querendo implantar um novo seguro obrigatório similar ao DPVAT, os governadores de São Paulo (Tarcísio de Freitas), Goiás (Ronaldo Caiado), Santa Catarina (Jorginho Melo), Minas Gerais (Romeu Zema) e Brasília (Ibaneis Rocha), já se posicionaram de forma contrário a nova cobrança e que em seus estados não vão cobrar essa taxa, que foi extinta durante o governo Bolsonaro e recriado em 2024 pelo Lula com o nome de SPVAT.

Zema fez críticas contundentes ao governo federal, liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), acusando-o de buscar apenas o aumento da arrecadação. “Esse governo só pensa em aumentar impostos”, disse o governador, reafirmando que, em Minas, a cobrança não será implementada.

“No DF, optamos por não implementar a cobrança do novo DPVAT que vai entrar em vigor a partir de 2025. O objetivo do nosso governo é priorizar o bem-estar da população e evitar custos adicionais que possam impactar o bolso das famílias”, afirmou o governador em suas redes sociais.

“Somos contra o aumento de impostos e não vamos concordar com o que o Governo Federal nos ofereceu. A decisão catarinense é de não aderir ao convênio para embutir a cobrança do SPVAT no IPVA. Infelizmente, não temos um caminho para impedir que o Governo Federal cobre diretamente o SPVAT, mas pelo menos não vamos compactuar com essa tentativa de aumentar impostos e taxas para os cidadãos catarinenses”, disse o governador Jorginho Mello.

“Veja só que absurdo, o governo federal, que não se cansa de criar novos impostos, resolveu agora recriar o DPVAT, aquele seguro obrigatório que era cobrado com o IPVA e que sempre serviu para engordar o bolso de alguns apaniguados do poder”, afirmou Caiado.

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