Fontes do Departamento de Estado americano relatam que Bolsonaro e Laurinha entraram legalmente nos Estados Unidos em todas as suas visitas, mesmo sem ter tomado a vacina, conforme registro de Igor Gadelha, do Metrópoles.
De acordo com a coluna de Gadelha, Bolsonaro se enquadrava na lista de pessoas que o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos permitia entrar no país sem comprovação de vacinação completa contra o novo coronavírus.
É dito também que a mesma lista de exceções do CDC também contempla a filha mais nova do ex-presidente, Laura Bolsonaro, de 12 anos, visto que as regras do órgão estabelecem que menores de 18 anos não são obrigados a ter imunização completa contra a covid-19 para entrar em território americano.
Esse tema veio a tona depois da operação da Polícia Federal, que investigava supostas adulterações em cartões de vacinação de Bolsonaro, de sua filha e de auxiliares do ex-presidente.
De acordo com a PF, os alvos da operação podem ter inserido dados falsos de vacinas contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde entre novembro de 2021 e dezembro de 2022. A investida seria para legitimar certificados falsos de vacinação e, com isso, terem acesso a locais onde a imunização era obrigatória.