Depois de 5 anos seguidos de superávits e crescimento das empresas estatais no país, o ano de 2023 vai na contramão, e vão fechar com um rombo de quase R$ 6 bilhões. Se isso acontecer, pela primeira vez em oito anos, o Tesouro Nacional poderá ter que cobrir o déficit.
– As estatais federais tiveram superávits nos últimos cinco anos. A única exceção foi em 2020, quando, por causa da pandemia da Covid, fecharam com déficit de R$ 600 milhões – reportou o telejornal.
Em 2021, as estatais tiveram um resultado positivo de R$ 3 bilhões. Em 2022, foram quase R$ 5 bilhões. O Tesouro Nacional disse que, em 2018, a gestão do então presidente Michel Temer injetou R$ 5 bilhões no caixa das estatais. Já no governo Jair Bolsonaro, foram R$ 10 bilhões.
Dados do Banco Central apontaram que, de 2012 a 2017, as empresas fecharam no vermelho.
– E entre as estatais que poderão ter um resultado negativo pior que o previsto inicialmente estão a Dataprev, com previsão de rombo de R$ 200 milhões, a INB (Indústrias Nucleares do Brasil), R$ 300 milhões, a Emgepron – de projetos navais, com mais de R$ 3 bilhões, e os Correios, com previsão de rombo de R$ 600 milhões – apontou ainda o JN.
Nas redes sociais, nesta quinta-feira (16), o ex-ministro da Economia, Paulo Guedes, repostou o vídeo do telejornal sobre as estatais. No entanto, ele não fez comentários e se limitou a destacar o título da notícia.