A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), referente a 2022, divulgada na última semana pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatísticas (IBGE), e os dados preocupam no estado do Ceará são 688 mil Pessoas com Deficiência (PcDs) estão fora da força de trabalho. O número representa cerca de três quartos das PcDs que têm idade para trabalhar.
Balanço mostrou que, no ano passado, havia 924 mil PcDs em idade para trabalhar no Estado, índice que é “o equivalente a cerca de 12% do total da população cearense com 14 anos ou mais de idade”.
No entanto, os números não validam a realidade. Isso porque apenas 236 mil (26%) das pessoas com deficiência em idade para trabalhar estavam de fato na força de trabalho naquele período. Outras 688 mil (74,45%) PcDs estavam fora do mercado no Estado, sendo 263 mil homens e 426 mil mulheres.
Na Capital, a situação é semelhante: são 255 mil PcDs em condição e idade para trabalhar, estando 88 mil (34%) na força de trabalho e 167 mil (65%), fora.
Para se ter uma ideia, a taxa de participação da força de trabalho analisada no Ceará no período foi de 53%. Contudo, essa mesma taxa entre as pessoas com deficiência “caiu significativamente para 25,5%”.