O Ex-deputado federal Capitão Wagner em vídeo nas redes sociais criticou a taxa do lixo cobrado pela prefeitura de Fortaleza, dizendo que nada mudou em relação ao serviço prestado a população. “Taxa do Lixo em no que deu? resultou em 47 milhões de reais, esse é o valor que prefeitura arrecadou em 2023, pois e realidade ainda é de muita sujeira espalhada por toda a Fortaleza” afirmou Capitão Wagner.
O levantamento em relação aos valores também foi questionado pelo jornal O Povo, a Prefeitura de Fortaleza disse que a “taxa do lixo” está sendo utilizada pelo poder público para pagar os serviços de coleta, transporte e descarte dos resíduos vinculados a imóveis, mas o superintendente da ACFor, Paulo Henrique Lustosa não garantiu que o pagamento do valor seja melhora do serviço.
“O orçamento da Prefeitura é limitado. Se eu arrecado a taxa do lixo, consigo pagar o serviço domiciliar com o dinheiro da taxa e sobra para eu fazer outros serviços. Mas o cidadão que está pagando a taxa do lixo esperando ver melhoria na limpeza, não há uma relação direta entre uma coisa e outra. Tanto que, por exemplo, o esforço de erradicação de pontos de lixo que a Prefeitura vem fazendo começou independente da cobrança da taxa”, disse.
Questionado sobre melhorias que podem ser pagas com a taxa, Paulo afirma que a Prefeitura está cobrando a concessionária pela modernização da frota dos veículos que fazem a coleta domiciliar e por aprimoramentos na gestão do aterro sanitário. “O Re-ciclo, que é uma coleta individualizada de recicláveis, também é um mecanismo de modernização do serviço que a gente tá prestando”, afirma.
Para 2024, a arrecadação da taxa nos 12 meses do ano pode gerar até o dobro da receita de 2023. “Considerando que a arrecadação projetada para esse ano pode fechar em torno dos R$ 60 milhões, eu acho que a gente pode trabalhar com a expectativa de arrecadar entre R$ 100 milhões e R$ 120 milhões no ano que vem”, projeta o superintendente.
Segundo Paulo, o valor menor em 2023 pode ser explicado pela arrecadação ter sido iniciada em abril e pelas questões judiciais que barraram a cobrança da taxa entre 22 de maio e 29 de junho. Além disso, foi registrada inadimplência de contribuintes, bem como resistência de algumas pessoas à taxa.
