O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, foi “sorteado” ontem, para relatar o esquema de vendas ilegais das joias sauditas envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid.
A decisão de ir ao STF, partiu do Ministério Público Federal (MPF) que fez o pedido a Justiça Federal de Guarulhos, com a medida, o caso deixou de tramitar na cidade e passou a ser de responsabilidade do STF.
As joias sauditas foram apreendidas no aeroporto da capital paulista, em outubro de 2021, quando o então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, tentou entrar no Brasil sem fiscalização da Receita Federal.
Na última sexta-feira, 11, a Polícia Federal deflagrou a Operação “Lucas 12:2” contra aliados do ex-presidente que teriam tentado vender algumas dessas peças no exterior. Os mandados foram cumpridos em Brasília, São Paulo e Niterói (RJ), autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes.