Subiu para seis o número de pessoas conduzidas a delegacias no Ceará em investigações contra supostas ameaças de ataques a escolas. Destes casos, conforme a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado (SSPDS), um adolescente de 16 anos foi apreendido em um ato infracional análogo ao crime de ameaça e um homem de 21 anos foi preso em flagrante por armazenar pornografia infantil.
Entre elas, estão três adolescentes de 12, 14 e 15 anos e um adulto de 21 anos; foram registrados quatro boletins de ocorrência contra eles. A Secretaria informou ainda que celulares também foram apreendidos. As diligências seguem em andamento.
As seis pessoas foram autuadas entre o último dia 3 de abril até esta terça-feira (11). Ao todo, 18 autorias de perfis em mídias sociais foram identificadas. A operação tem como objetivo prevenir ações que possam interferir nas atividades escolares.
O trabalho reforçou os protocolos de atendimentos e medidas de segurança voltadas para ocorrências relacionadas a supostas ameaças a escolas. A Pasta ressaltou que toda ameaça e postagem na internet que chegar ao conhecimento das autoridades será averiguada e aplicada a responsabilização cabível.
A Secretaria também ressaltou a importância das pessoas confirmarem qualquer informação que recebam antes de divulgarem nas redes sociais.
Sobre os perigos da divulgação de fake news, o órgão estadual reforçou ainda que provocar alarme, anunciando desastre ou perigo inexistente, ou praticar qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto é crime, com pena de quinze dias a seis meses, ou multa.
Trabalho preventivo
A Secretaria de Segurança explicou que, de forma preventiva, equipes da Polícia Militar atuam realizando rondas e paradas em pontos-base na frente de escolas públicas e privadas, além de manter conversas de aproximação com diretores e responsáveis por unidades de ensino.
As equipes de serviço também realizam visitas nas instituições escolares durante os turnos que ocorrem as aulas. A ação é desenvolvida pelo Policiamento Ostensivo Geral (POG) e pelo Comando de Prevenção e Apoio às Comunidades (Copac).
Em paralelo a isso, há o trabalho de inteligência e investigação. Informações associadas ao assunto e a perfis em mídias sociais são monitoradas pela Coordenadoria de Inteligência (Coin) da SSPDS e pelo Departamento de Inteligência Policial (DIP) da Polícia Civil.