A principal suspeita da Polícia Civil do Ceará (PC-CE) é que o inspetor Glicelio Felix de Almeida, de 41 anos, foi assassinado no Município de Granja a mando da facção criminosa Comando Vermelho, em razão da sua profissão. Dois adolescentes suspeitos de participar do crime foram apreendidos e cinco supostos integrantes da mesma quadrilha foram presos. Segundo os depoentes, o crime foi ordenado por um chefe de uma facção carioca no Município de Granja.

A linha de investigação foi confirmada pelo delegado geral da Polícia Civil, Márcio Gutiérrez: “Nós temos algumas informações ainda um pouco divergentes. No primeiro momento, se pensou que poderia ser pelo fato de ele ser policial. Essa é uma forte corrente de investigação”.

Mas o delegado-geral não descartou a possibilidade de que os criminosos pretendiam cometer um latrocínio (roubo seguido de morte). “Nós temos também outra possibilidade, que seria para subtrair a sua arma de fogo. Nós não deixamos de investigar nenhuma das duas correntes. E vamos dar uma resposta à altura para esse fato lamentável”, concluiu.

Um adolescente, apreendido pela Polícia Civil, ficou encarregado de monitorar o policial que acabara de chegar à cidade, para informar a sua localização no momento oportuno para um comparsa cometer o crime.

COMO ACONTECEU O CRIME

Quando Glicelio Felix chegou a uma praça, no bairro Boca do Acre, em Granja, na noite do último domingo (17), o adolescente informou aos comparsas sobre a localização da vítima. Dois homens se dirigiram ao local e um deles efetuou disparos contra o policial civil, que morreu no local.

Em poucos minutos, a Polícia Civil identificou os suspeitos e chegou até eles. Dois adolescentes foram apreendidos, enquanto um adulto (apontado como o autor dos disparos que mataram a vítima) foi morto em troca de tiros com policiais, de acordo com a PC-CE. A arma de fogo do policial foi recuperado. O caso segue investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

O delegado-geral Márcio Gutiérrez lamentou a morte do inspetor, que trabalhava no próprio DHPP. “A Polícia Civil está de luto, desde a perda do nosso inspetor. Imediatamente, nós montamos uma operação, no sentido de dar uma resposta rápida e efetiva àquele fato”, garantiu.

Fonte: DN

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