O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) foi indiciado pela PF (Polícia Federal) por calúnia e injúria por criticar a atuação do delegado da corporação Fábio Alvarez Schor, que conduz os inquéritos do 8 de Janeiro na PF, o caso aconteceu durante uma declaração no plenário da Câmara dos Deputados em 14 de agosto.

A PF considerou que o congressista agiu com a intenção de constranger, humilhar e ofender o delegado, supostamente por discordar de sua atuação profissional. As críticas teriam relação com a condução de inquéritos policiais supervisionados pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

A corporação considerou que Van Hattem fez acusações “gravíssimas” contra o delegado. E que, caso essas acusações sejam infundadas, a responsabilização penal poderá ir além de um simples crime contra a honra. A Polícia Federal afirmou ainda que, embora o deputado esteja protegido pela liberdade de expressão e pela imunidade parlamentar, esses direitos não são absolutos.

No relatório final, a PF citou ainda uma declaração do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que chamou o delegado de “putinha do Alexandre de Moraes” para embasar o indiciamento, apesar de a fala não ter sido feita por van Hattem.

Na ocasião, van Hattem disse que Schor “cria relatórios fraudulentos para manter” o ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL) Filipe Martins “preso ilegalmente e sem fundamentação”.

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