O Amazonas registrou 8.708 focos de incêndio desde o início de agosto até 4ª feira (28.ago.2024). É o maior número de queimadas para o mês desde 1998, início dos registros pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Representa um aumento de 70% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram 5.099 pontos de fogo.
Neste ano, as queimadas no Amazonas correspondem a 15% dos casos no Brasil em agosto. O Estado é o 3º em maior número de focos. Está atrás de Mato Grosso (11.922) e Pará (11.195).
Na 4ª feira (28.ago), o governador Wilson Lima (União Brasil) decretou situação de emergência em todas as 62 cidades amazonenses em razão da seca e da estiagem. O cenário, altamente inflamável, favorece os incêndios de grandes proporções.
A massa de poluente das queimadas deve ser levada para Estados do Sul e do Sudeste pelas correntes de ar. O Lapis (Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites) avalia que, além dos Estados amazônicos, a fumaça atingirá:
A cortina de fumaça deve ser vista a partir de 6ª feira (30.ago) e pode elevar as temperaturas médias em até 5 graus onde passar. No início de semana, a qualidade do ar esteve “insalubre” em 8 Estados e no Distrito Federal. Desta vez, o Lapis estima uma situação ainda pior.