Nesta quarta-feira (17), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que irá enviar dois observadores para acompanhar as “eleições” na Venezuela. O pleito irá acontecer em 28 de julho. Inicialmente a Corte havia informado que não iria enviar especialistas para acompanhar o pleito, mas recuou da decisão. Um ofício com a intenção de enviar os observadores já foi enviado ao Ministério das Relações Exteriores.

O atual presidente venezuelano, Nicolás Maduro, tentará se reeleger mais uma vez. O pleito foi cercado de polêmica após seus principais adversários políticos serem impedidos de participar da disputa.

Ele venceu as eleições presidenciais de 2013 e foi reeleito nas eleições presidenciais de 2018. Pleitos que, segundo a oposição e também segundo organismos internacionais, não foram transparentes nem obedeceram todos os padrões de lisura eleitoral.

Quando, em junho, o TSE havia dito que não enviaria observadores, a decisão vinha na esteira um recrudescimento das autoridades venezuelanas em relação a monitores internacionais na eleição.

O país havia revogado o convite para que a União Europeia enviasse observadores internacionais para as eleições presidenciais.

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