O número de focos de queimadas registradas entre os dias 1° de janeiro e 19 de junho deste ano no Pantanal chegou a 2.571. Esse total representa um aumento de 1.776% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram anotados 137 focos. A informação consta no Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

A quantidade de focos de queimadas no Pantanal até o dia 19 de junho, por sinal, é a maior do período dentro da série histórica, iniciada em 1998. O total deste ano é o maior desde 2020, quando esse número tinha chegado a 2.365.

Apenas em outras duas ocasiões, ao longo dos últimos 26 anos, os incêndios no bioma da Região Centro-Oeste do Brasil ultrapassaram a marca de mil focos, ambas em governos anteriores ao do presidente Lula: em 2005, quando foram registrados 1.067 pontos de queimadas; e em 2009, com 2.077.

Em todo o país, os focos até o dia 19 de junho aumentaram 60% se comparados com o ano passado. Nos primeiros 171 dias de 2023, o Brasil teve 19.413 pontos de queimadas. Já neste ano, o total subiu para 31.243. O bioma com o pior resultado em 2024 ainda é a Amazônia, que teve 12.324 focos até esta quarta (19), número 85% maior que os 6.659 do ano passado.

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