A tributação seletiva (conhecida por ‘imposto do pecado’) sobre as bebidas será maior de acordo com o teor alcoólico, conforme Projeto de Lei para regulamentar a Reforma Tributária. Por essa razão, entre os drinques produzidos no Ceará, a vodca (40% de teor alcoólico) e a cachaça (39%) terão a maior carga tributária. As alíquotas, no entanto, ainda serão definidas por lei ordinária. Ou seja, ainda não é possível estimar quanto o valor subirá para o consumidor final após a implementação do novo custo para a indústria. Em Itaitinga e Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza, há fábricas de cerveja e destilados, respectivamente.
No entanto, é importante ressaltar não ser possível fazer um comparativo entre os preços dos produtos por pertencerem a categorias distintas, além dos tamanhos. Deve-se afirmar, portanto, somente que a carga tributária da vodca produzida no Ceará será maior em razão do teor alcoólico de 40%, assim como deverá ocorrer em todo o País.
Atualmente, uma lata de cerveja contém cerca de 56% em impostos federais e estaduais, de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria das Cervejas (Sindicerv). Segundo o setor de destilados, a carga tributária incidente sobre a vodca e a cachaça é de até 81%
Fonte: DN
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