A Organização das Nações Unidas (ONU) se recusou em incluir o grupo terrorista Hamas em seu relatório sobre violência sexual. Quem elabora a lista é o secretário-geral da ONU, António Guterres. O documento foi objeto de debates no Conselho de Segurança na última terça-feira, 23.

De acordo com Guterres, não houve “evidências” suficientes, de acordo aos critérios do órgão, para incluir o Hamas na lista sobre violência sexual.

Por esse motivo, o ministro de Assuntos Exteriores de Israel, Israel Katz, criticou o secretário-geral. O israelense chamou a decisão de “fracasso” da organização e das suas instituições.

“Guterres converteu a ONU em uma instituição extremamente antissemita e anti-Israel durante seu mandato”, disse Katz, conforme noticiou o jornal The Jerusalem Post. “Isso será recordado como o ponto mais escuro na história da organização.”

Israel Katz disse que a ONU não condenaria os nazistas

Ele ainda disse que, se a ONU houvesse existido durante o holocausto e, “se os crimes dos nazistas fosse objeto de debate, ele [Guterres] negaria tudo isso, para poder servir aos seus interesses políticos”.

Ao descrever o ataque do dia 7 de outubro, Guterres baseou-se em informações de um relatório feito por Pramila Patten. Ela é representante especial da ONU para violência sexual em conflitos.

O informe de Pramila diz que foram encontrados “fundamentos razoáveis”, para crer que houve violência sexual no ataque terrorista do dia 7 de outubro.

Além disso, a organização recebeu informações de que os reféns em Gaza estavam sujeitos a violência sexual. No entanto, Guterres afirmou que a investigação de Pramila “era limitada”.

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