A possibilidade de banimento do Twitter/X no Brasil virou pauta nas redes sociais depois de o proprietário da plataforma, Elon Musk, acusar de censura o ministro Alexandre de Moraes, integrante do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Contudo, a rede social já é bloqueada em seis países, mas em nenhum das Américas. China, Coreia do Norte, Irã, Rússia, Turcomenistão e Mianmar, nem mesmo as ditaduras da Venezuela e da Nicarágua a rede social é impedida de funcionar.
Todos os países citados não podem ser considerados nações com governos democráticos. Pelo contrário, na Coreia do Norte, por exemplo, apenas algumas dezenas de famílias próximas do ditador Kim Jong-Un podem ter acesso irrestrito à internet global.
Além disso, oficiais do governo, pesquisadores e estudantes de tecnologia da informação podem acessar uma versão altamente vigiada da internet global. O acesso ocorre com um monitor sentado ao lado para acompanhar e aprovar as atividades.
Além disso, oficiais do governo, pesquisadores e estudantes de tecnologia da informação podem acessar uma versão altamente vigiada da internet global. O acesso ocorre com um monitor sentado ao lado para acompanhar e aprovar as atividades.
“A cada cinco minutos, a tela congela automaticamente, e o bibliotecário deve fazer uma autenticação de impressão digital para liberar o uso da internet”, disse um pesquisador norte-coreano, sob à condição de anonimato, à revista Wired.
Tão pouco a China ou Rússia podem ser consideradas nações democráticas, onde é comum o controle da internet e perseguição aos opositores do governo. Assim como ocorre no Turcomenistão, que, além do Twitter/X, são proibidas outras redes sociais, como Facebook, Instagram, YouTube e até o WhatsApp.
O presidente do Turcomenistão, Sedar Berdimuhamedow, anunciou sua intenção de “reforçar a cibersegurança do país”, em janeiro. A política restritiva no país começou no governo anterior, do pai do atual chefe do Executivo turcomeno. O filho assumiu a Presidência em 2022 e prometeu reforçar as medidas autoritárias.